Noite que fulgura
Na natureza escassa
Desampara a alma e enlaça
A dor que a ausência emoldura.
O vazio em corpo desfalecido
De animal puxando a charrua
É fogo entre duas luas
Apenas um sol entorpecido.
É quando vem a saudade descabida
E dá nó no peito em alvoroço,
Desenho que só se tem o esboço
E dá nó no peito em alvoroço,
Desenho que só se tem o esboço
Do exílio daquela alma esculpida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário