terça-feira, 11 de setembro de 2012

Setembrina N° 1


E essa lua flácida
iniciando sua obesidade asfixiante dos corações solitários?

Desejo-te,
minha redonda felina,
para aprender o destino mórbido que teu peso me faz reverenciar!

Esmaga-me
com tua doçura inebriante,
enquanto procuro desvendar meu passado de crueldade romântica.

Engulo-te
e te vomito em pequenas estrelas na negritude infinita,
para assim esquecer que tua grandeza iludiu o céu de minhas paixões fugazes!

Um comentário:

  1. Adorei este poema. Deu arrepios enquanto o li. É coisa rara!
    Muito obrigada pela emoção.

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