Construo pedra
caule
folha
raiz de pernas em chumbo profundo...
A inefável membrana do sopro
Onde tudo é vácuo
Balão gasoso.
Pérolas emperram roldanas.
Desengrenagem,
Antimáquina,
Só ferro e aço e ácido
Noutra combustão qualquer.
Labareda.
Língua vertical em adereço vulcânico.
Caras bocas paus vertigem...
Fuligem em líquido fecundante.
Carnaval...
Antes noite que arde entre reza e vício.
Barro africano em gênesis procria mundos, caravelas, capitanias.
A lâmina escorre das veias heréticas
de deuses subnutridos de tanta fé
na angústia redentora dos sentidos metafísicos da palavra dor.
The end.
Nenhum comentário:
Postar um comentário